"De Improviso"
A noite silencia
Os ruídos da circulação
A alma recatada
Finge adormecer
A madrugada calunia
Os caminhos sensação
A Paixão arrebatada.
No beiral da cama
Teimosia desejo cinzento
Anestesia jovem birrento
Os lençóis em chama
Do quarto não re
"De Improviso"
A noite silencia
Os ruídos da circulação
A alma recatada
Finge adormecer
A madrugada calunia
Os caminhos sensação
A Paixão arrebatada.
No beiral da cama
Teimosia desejo cinzento
Anestesia jovem birrento
Os lençóis em chama
Do quarto
De Improviso
A chuva cai feliz e fininha
O Outono está amarelo
O pardal no ninho se aninha
Meu pé dói de esporão
A panela de pressão
A panela de tensão
Hum! Explodiu
O teto sacudiu
Quero o abacate
Com limão
Minha marmita gelada
De muitos grãos
Arroz com feijã
De Improviso
A chuva cai feliz e fininha
O Outono está amarelo
O pardal no ninho se aninha
Meu pé dói de esporão
A panela de pressão
A panela de tensão
Hum! Explodiu
O teto sacudiu
Quero o abacate
Com limão
Minha marmita gelada
De muitos grãos
Arroz com feijã
De improviso
De improviso um aviso
Destruí a simpatia
Mudo desviei o amigo
Andei a pé na empatia
Calibrei as rodas de pau
Com o mau
Viajei naquele trem
Com o bem
Antonio Domingos
rev.ad.02022021
