Em que momento o mundo ficou assim?
Quando ele perdeu a cor quando se cansou?
Nos escondemos atrás das barras de ferro
Das grades espirituais que nós mesmos criamos
Não somos tão importantes quanto acreditamos
Nos tornamos frios insensíveis arrogantes
Será que se consegue enxergar através do xadrez enferrujado?
Percebemos ainda o voo dos pássaros ou as folhas caídas do outono?
A alienação nos fez acreditar que possuímos uma alma
Quando a canção revela que somos alguém que veste a carne
Deixamos de ser nós mesmos esquecemos de nosso papel
Agimos como cardumes teleguiados perdemos nossos pés
Pois eu quero um novo chão quero ter o direito de escolher
Trocar de volta os fantasmas pelos meus verdadeiros heróis
Quero que meus sonhos sejam meus generais e almirantes
E que meus filhos reconquistem o que entregamos sem lutar
Fiquem com Deus e que a luz volte a brilhar
Carlos Correa
Comentários
Leitura excelente. Excelente poema!
Aplauso!
Obrigado minha amiga, fica com Deus.
Um texto pragmático em contexto do mundo contemporâneo em que vivemos. Mas, há uma dose de esperanças. Vivemos num mundo que até se acredita que a terra é plana.
Em meio a todas a prisões em que vivemos, que haja, logo, heróis para sonharmos
Parabém por bela publicação poética de teor realista
Abraços de Antonio
Muito obrigado, Antonio, pelas palavras, fica com Deus