Decisão
Nunca te pedi nada, nem migalhas;
Mesmo sabendo que tinha direito,
Sequer aceitaria, pois só tralhas
costuma oferecer, sei, é o teu jeito.
Fiz as malas, vou embora, não aceito.
Ainda mais, que não foi minha falha.
Jamais seria infiel, te respeito.
Traição, é agir igual canalha.
Canalhice, eu entendo, é desrespeito;
É ser oco, é não ter alma no peito.
Somente espero que não se arrependa.
Só te peço que nunca me procure.
Se a solidão doer se vire, cure.
Decidi, será assim, me compreenda!
Márcia Aparecida Mancebo
Comentários
Também fiz isso uma vez.
Somos guerreiras e lutadoras e ainda cuidamos muito de covardes.
Amei seu poema. DESTACADO!
Obrigada pelo destacado, Margarida.
Bjs
Decisão que merece a expressão em versos. Maravilha, Márcia, Bjs
Obrigada, Lilian. Bjs
Sem demagogia:
Tudo que li da poetisa foi lindo, maravilhoso.
Portanto.
"quem sabe, sabe, conhece bem, como é belíssimo escrever assim."
Saudações poetisa Márcia.
#JoãoCarreiraPoeta.
Obrigada João pelo incentivo. Um abraço
Perfeito...um outro lado seu, com a mesma magia....Deus a abençoe
Obrigada pela apreciação, Carlos. Um abraço
Aplausos, para o excelente "Soneto"!
Obrigada, Joceilama. De fato um soneto decassilabo. Bjs