Depois da Pandemia

 

 

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Depois da Pandemia.

 

O tempo cronológico humano reparte-se em anos de 365 dias em 12 meses de 28-29-30-31 dias mais ou menos. O tempo vem avaliado em séculos, não posso esquecer que 1 século tem 100 anos e: Dar tempo ao tempo...para ver o que escrever.

Este negócio de século inicia-se a partir de Jesus Cristo. 100 anos depois de Cristo: Século I (do ano 1 ao ano 100) (DC-depois de Cristo).

O Século 20 (XX) 1901 a 2000

Faz cerca de 19 anos que estamos no século 21 (XXI) 2001 a 2100 e nem parece.

Em 2099 o recém nascido na data de hoje terá a idade de 79 anos, ligeiramente jovem para os padrões de expectativa de vida. Quem tem 30 anos hoje estará com 109 anos.

Por mais ou menos tempo de vida todos carregarão seus pesos e contrapesos pandêmicos.

Neste ano de 2020 a humanidade sofreu muito com a  Covid 19. A partir de março de 2020, início duro desta Pandemia o mundo jamais será como antes, nem se sabe como será em futuro breve ou a longo prazo , já que o coronavírus não é um letal qualquer, bem agressivo e hoje com as normais mutações de que o reveste a natureza de vírus este está cada vez mais contagioso conforme estudos de hoje na Inglaterra e outros europeus.

Bem, antes desta Pandemia o mundo já caminhava como sempre caminhou em direção a concentração mais acintosa da riqueza, dos recursos, da ganância e das bestialidades retóricas sectárias destruidoras.

Fugindo neste momento dos maiores e complexos problemas principalmente os geo-político-econômicos os brasileiros vivem e viverão novos tempos, novos costumes, novos hábitos tudo no varejo do dia a dia.

Eu, como humilde escritor destas linhas enxergo que no varejo dos hábitos do cotidiano será o campo dos maiores desafios, onde encontramos a fome nua e crua, a vulnerabilidade alimentar.

Outros não menos significativos como os problemas da educação onde se vislumbra uma evasão escolar de assustar o futuro e as perspectivas de um Brasil melhor e mais igualitário.

É o dia a dia com traumas diversos e inimagináveis.

Quantos traumas farão parte da vida de milhares de cidadãos “minuto a minuto” para àqueles que perderam seus 240.000 pares indivíduos para a desgraça pandêmica.

Famílias terão de se adaptar à possíveis novas religiões adotadas por membros da família. Adaptações ao se converter em nova religião ou aprimorando a fé na religião usual familiar acatando a nova situação quando muitas vezes os costumes e hábitos também mudam até drasticamente afetando severamente os relacionamentos familiares. Nas crises existenciais, perturbadoras pela ansiedade exacerbada e sintomas do pânico e depressão e na incapacidade de se ingerir tantos medicamentos controlados com tantos desastres emocionais.

São novos paradigmas para a família administrar.

 

 

“A necessidade de espiritualização”

Bem antes da Pandemia diante de um mundo difícil de manejar, já muitos estudiosos da sociedade vinham alertando a necessidade do ser humano dedicar-se à uma religião ou ser um voluntário; praticar o altruísmo, ser um voluntário.

A regra sempre foi nunca deixar espaços vazios na existência, sabe-se disto, mas insiste-se em deixar vazios para que a depressão penetre e tome conta e aqui excetuamos os que sofrem de problemas emocionais por outros fatores genéticos cuja saída seja a medicação continuada.

 

Como seria o mundo sem religião. Postura de um leigo.

Impraticável imaginar o mundo sem religiões. Estas trouxeram e trazem efeitos nocivos poderosos às civilizações. De podridão e perdição e destruição e:

De domínio e imposição de formas de escravidão.

Karl Marx afirmava ser a religião o ópio do povo. Ele reconhecia as benesses da religião para os dominados pobres, tais como as promessas da vida eterna e vida no paraíso (O Céu...). O Feudalismo é a maior referência da religião como o anestesiante da vida semiescrava dos agricultores do Reino, do Castelo, do Rei.

Na opinião do autor o dado que mais gera fé nestas religiões, muitas sectárias com milhares de seguidores fanáticos é o desejo do homem da “Vida Eterna”. Da vida pós morte física e cerebral. Como a morte é uma incógnita na racionalidade humana, busca-se uma resposta.

É o que temos visto nas vítimas da Covid 19. O Pai morto vai se encontrar com a Mãe no Céu, no Paraíso e retornarem ao mesmo convívio que tiveram aqui em vida terrena.

O Tempo vai passar e a tudo amenizar, mas os nós nas linhas emboladas, os traumas, estes jamais serão esquecidos e linha embolada jamais será esticada.

Antonio Domingos

Dezembro 2020

 

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Comentários

  • Espera-se que a situação atual melhore, caso contrário teremos um ano pior que 2020.

    Aplausos!

  • Excelente texto,  Antônio. 

    Parabéns. 

    Um abraço 

    • Muito Grato prezada Márcia.

      Por ler e comentar. Textos maiores são mais difíceis de serem lidos. Agradeço

      Antonio Domingos

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