Um a dia a flor disse para o cravo:
-Cansei de ser flor. Sou perfumada e admirada e
venerada, mas arrancam minha essência,
tiram-me do solo, enfeito as vaidades dos humanos.
-Sou escrava de suas tolices, de suas idolatrias.
-Seco solitária e acabo-me no sobejo.
-Percebi que os humanos,
fazem o mesmo com sua própria espécie.
-Infelizmente estou fadada a ser flor.
-Não importa o tanto que eu chore!
-Não importa o tanto que eu grite!
-Quando os humanos me olham
-Eu serei para eles, apenas uma arranjo.
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Comentários
Meus amigos, muito obrigado pela visita e leitura desse singelo poema. Deus abençoe vocês.
Muito bom. Inspiração real em bela poesia.
Parabéns! Linda poesia!
Sofrimentos pertinente a toda e qualquer espécie... linda poetica em seu simbolismo. Parabens
Adorável poema! Parabéns,Jorge!
Um abraço
Caro amigo Jorge Santoli
Um sensível poema.
Parabéns
Abraços
JC Bridon
Bom dia Jorge:—
Teus versos tem o requinte e a sutileza das flores...
Parabéns.
#JoãoCarreiraPoeta.