Desencanto profundo 

Desencanto profundo 

 

Desencanto profundo 

Quando o fogo começou, que tristeza.
Ver a floresta foi aos poucos danificada 
Escondeu  da mata toda a beleza
Parecia não sobrar nada...nada!

Foi um desastre natural imenso
Eu ali com medo sem poder ajudar 
Não havia como não ficar tenso 
Ao ver aos poucos tudo queimar...

A floresta densa,  pulmão do mundo 
Transformar em galhos secos, queimados.
Minha alma num desencanto profundo
Quê infame, poderia isso,  provocado?

Seria pela invasão do malfeitor
Matar árvores frondosas sem dó,
Ambicionar ali, ser rico agricultor
Sem pensar que a beldade, viraria pó?

Ah, Amazônia filha da mãe gentil
Não  mereces o que fazem contigo
És o retrato lindo do nosso Brasil
E da fauna e flora o fiel abrigo!

Meus olhos lacrimejam de piedade,
Meu peito esgarça de queixumes
Ver morrer a riqueza e, a minha vaidade,
Vai aos poucos perdendo o lume, 
Ofuscando da Pátria a idoneidade.

Marcia A  Mancebo 

26/10/20

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