Divisas

O silêncio dominante em torno da escuridão
Agora rompido no toque do sino desafiador
Serpenteando a catatonia daquela multidão
Uma inquietude se espalha como um predador

Até mesmo a luz precisa se disfarçar de cerração

Um a um aos poucos se aglomera ali uma procissão
Sonhos desejos paixões antes do hoje entorpecidos
Desadormecem seguindo ainda hesitantes uma canção
Magnetizados por algo que há muito estava esquecido

E na fronteira entre o cinza e o verde os olhos vibram
Os pensamentos libertos das algemas voam desprendidos
Sobre uma estrada que corta o fio da noite dos que alucinam
Cinzas espalhadas pelo vento esmeraldas num mundo bandido

Um raio de luz tênue atravessa as nuvens com cuidado
Ilumina os passos afasta os fungos das raízes distorcidas
Renasce uma perspectiva a esperança de deixar o passado
Seguir ereto um suspiro doce um olhar para trás a despedida

Deus nos dê força
Carlos Correa

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Comentários

  • Magníficos versos onde paira uma gloriosa esperança!

    Meus parabéns e um abraço!

  • Luz e sombra, som e silêncio,  prisão e liberdade..., os oposto caminham pelos versos e deixam para trás o passado, renasce a esperança!

    Um retrato do que é a vida!

    Maravilho  Carlos Manuel!

    Maravilhoso 

  • A luz sempre vence a escuridão

    versar genuino e poético

    um abraço

  • "Um raio de luz tênue atravessa as nuvens com cuidado
    Ilumina os passos afasta os fungos das raízes distorcidas
    Renasce uma perspectiva a esperança de deixar o passado
    Seguir ereto um suspiro doce um olhar para trás a despedida"

    Que lindos versos,Carlos Manuel!

    Aplaudo!

    Abraço

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