DOR PRIVADA
Quando o teu corpo está desalentado,
Contudo, não o pretendes demonstrar,
Omites a tua dor com sentido pensado,
Todavia, alguma energia para enganar;
Se detestas um hospital superlotado,
Esquivas-te, ao máximo, desse lugar,
Mas, sabes que aí poderás ser cuidado,
Por especialistas em que poderás confiar;
Pões um sorriso para só para disfarçar,
Não te consideras com alguma vontade,
De males não desejas nem queres falar;
Tens o todo o direito à tua privacidade,
E, por isso, a não quereres demonstrar,
O teu aspeto mais frágil e desalentado!...
M.Piçarra
22-06-2025
Comentários
Hospital para nos ajudar, curar ou amenizar a dor é muito válido e também se torna um local perigoso, pois contaminação, infecção e erro nas medicações pode nos levar a óbito.
Por isso tudo é compreensível para a maioria evitar.
O seu poema, ao meu ver, entrelaça esses sentimentos todos, numa harmonia absoluta em cada verso.
Poetisa Margarida, muito obrigado pelo seu amável comentário!
Achei lindo poeta Piçarra, parabéns pelo DESTAQUE e belo, melancólico soneto. Um forte abraço!
Poeta João Carreira, muito obrigado!
Miguel um soneto triste, mas com um encanto ímpar. Parabéns, amigo.
DESTACADO
Um abraço
Não gosto de esmiuçar o comentário, pois o soneto diz tudo.
Muito obrigado, Márcia!
Um abraço!
Lindos e tristes versos,Piçarra
Aplaudo!
Por vezes, temos que somos impelidos a inspirarmo-no nos sentimentos menos alegres!
Muito obrigado!
Miguel
de ficar doente e hospital ninguem gosta
mas muitas das vezes segurei a minha dor no máximo
e quando não teve mais jeito tive que procurar ajuda médica
sabias palavras
um abraço
Davi, muito obrigado, pelo teu comentário!