Dores da saudade
Quando do limbo surge esta saudade,
como um sombrio véu tantalizando.
Secretos sonhos vem multiplicando,
e, tentam ceifar minha sanidade.
Perde a alma solitária a castidade,
pois, seu passado emerge interrogando.
Como que em brumas chega deslizando,
a venusta faceta da beldade.Este espectro da noite mais escura,
os amantes esquivos flagelam.
Não deixam florescer qualquer ternura,
pois, torturas de amor acumulam.
Quem dera fosse o fim da desventura,
a satisfação todos anelam.
Ilario Moreira
Comentários
Saudades que maltratam o ❤️. Felicitações pela notável expressão poética. Abraços
Sempre muito profundos os seus versos! Adorei! Aplausos!
A saudade faz parte da história das experiências.
Bonito soneto.
Aplausos!
Perfeito!
Lindos versos compõem esse tão belo soneto.
Parabéns caro Ilario!!!
Abraço...