Eles nunca saberão
Eles nunca saberão
O que há por trás daquele muro
O que sonha aquele homem soturno
Não, não saberão
O que tem atrás das portas fechadas
O que há nas gavetas trancadas
Por que o homem vivia na solidão
Nem o que ele fez com suas mágoas
Eles nunca saberão
As inconstâncias que viveu aquele coração
Das ilusões nas quais se jogou
E que o tempo, cruelmente, tudo levou
Eles nunca saberão
Das primaveras onde alegremente, cantou
dos outonos nos quais, tristemente, chorou
e das fantasias que muito tempo acalentou
Eles nunca saberão
Pois tudo com ele se apagou
Jamais, verão!
Comentários
Gratidão, Margarida. 🌷😉
UAU! Que texto lindo!
Parabéns Lílian!
DESTACADO!
Fico feliz com sua presença 🌷
Maravilhoso texto Lilian! Parabéns.
Bjs
Grata pelo carinho.🌹
Uma poesia onde os sentidos se ocultam das essência de nossos olhos, pluralizando o mais aquilo em sentimentos vazio. Uma linda e bela poesia
Agradeço a atenção e carinho 😁🌷