Por este chão que ando
Imaginando ondas, fito sonhos entre as sombras,
Ouço a intriga e o lamento
De um vento de outono quando
Aos meus olhos se revela um lindo firmamento.
Puro azul que findas em ranhuras nas espumas
Finos laços de algodão em plumas
Olhos rasos com a paz de um renascer
E quando o sol afunda em
Um abismo de brumas
O tempo é uma centelha
Deste meu jeito proprio de viver
Oh Tempo! Que de tão concreto...é abstrato
Flor de fim
De outono em um jardim de jasmins
Que é o aroma que eu aspiro
Em meio a suspiros densos
Caminho neste relvado vespertino
Abrandado pelas sombras do equinócio
E nuvens brancas e imaculadas do meu destino
Sabes que sou falso cativo deste tempo real
Junto a corações de vidro
Que se transbordam de poemas
Porem vislumbro-te na esteira destes sonhos vividos
De dimensão mediúnica
E em meu coração dividido
Você amor infinito
Será sempre a primeira e a única...
Alexandre Montalvan
Comentários
Que belo poema em nome do amor.
Parabéns poeta! bela poesia!
Caro Alexandre:
Portentoso poema, bem inspirado e construido.
Parabéns
Abraços
JC Bridon
Maravilhoso poema! Parabéns, Alexandre!
Abraço