Entre as Sombras e a Escuridão

Não há braços que me confortem
não há som no lamento de uma flor
mas há os que abraçam até a morte
na dor da existência sem amor
e a alma na eterna argúcia da desordem
 
Nela me apego antes que me tomem
e chego através das sombras
a borda da escuridão
Pois homens são lobos do próprio homem
eles enxergam onde não há luz
com olhos virados para dentro da sua solidão.
 
Palavras errantes entre os dramas e as comédias
vestidas de sombras com luminâncias falsas
sorvemos escuridão vivemos na tragédia
afundaram a nossa balsa
roubaram as nossas calças
também soltaram as nossas rédeas
entre as sombras e a escuridão
 
Alexandre Montalvan 
 
 
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Alexandre

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