Escrevo porque me apeteceu escrever,
E a mim mesma eu sempre peço,
Sempre que escrevo o que me apetecer,
Nas minhas janelas nasce um verso.
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Um verso lambido de humildade,
Cheio de frio e a tremer,
Que rasga quase toda a metade,
Do verso que eu queria escrever.
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Sou muito diferente na escritura,
Nunca sei o que estou a escrever,
Cega com as minhas armaduras,
Nem escrevo, nem sei acontecer.
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Não estou a escrever coisa alguma,
Só sinto o deslizar da caneta,
E não fica escrito coisa nenhuma,
Para não reconhecerem a minha letra.
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Cristina Ivens Duarte-1/08/2018
Comentários
Grata pela sua leitura amiga Sónia, beijos.
Grata amiga Marcia , beijos.
Nem sempre estamos inspirados a escrever, e acaba escrevendo coisa alguma. Belo texto! Abraço!
Grata amigo Alcebíades pela sua leitura. Abraços.