Não preciso esconder, sequer de camuflagem
Para dizer o que sinto nesse momento
a tristeza ver a destruição da paisagem
sendo provocada pelo desmatamento.
Vejo o tropeiro seguir tímido seu rumo
Sem ter onde o seu gado poder abrigar.
Pobre viajante, perdera o prumo.
Desesperado se ajoelha à rezar.
Segue a estrada com o olhar saltitante
De encontrar uma solução, pois, tem fé.
Apesar dos dissabores, é perseverante.
Crê que sua oração seja ouvida e até
como milagre encontre grama verdejante.
Quem sabe ainda reste pelo caminhar
árvores, que continuam vivas, com sombras,
mesmo castigadas, com folhas não brilhantes.
Só com visgo como se estivessem a chorar
pela aridez da terra, pelo seco chão
Para que possa descansar e alma aliviar.
Márcia A Mancebo
10/11/19
Comentários
Obrigada, Margarida!
Bjs
Obrigada.
Abração
Maravilhoso jovem Márcia
Cruel a destruição da natureza.
Seu primeiro verso lindíssima metáfora.Digna de uma Poetisa.A conclusão nos dois últimos versos sugerem não o sofrimento dos animais e sim um momento de alívio , ao dormir os boiadeiros.Amém amiga Márcia.Abs Antonio Domingos
Obrigada.
Abraço
Apalusos de pé...sensacional. Ficacom Deus
Obrigada, Carlos!
Abraço
Obrigada querida amiga.
Bjs