Esperanças Minhas

Esperanças minhas 

 

As malas e bolsas estão prontas

Expectativas e ânsias sonham

Para viajar para perto urgente

Não ocupar-se das certas contas

Começos e partidas sem voltas

Destinos sem volta na mente

 

Chega-se com pressa no Hospital

O táxi transporta apetrechos

As malas e futuras bolsas

A nona Sinfonia de Beethoven

Salpica forte amena do gravador

Terapia daquela grávida mulher

 

Roupas azul rosa de recém nascido

Body curto Body longo e macacões

Certeiras de um digno nascer

 

Nascer mistério de um novo ser

O porvir de uma esperada criança

O primeiro choro 

Vida como dança 

É todo o renascer

De uma esperança

 

Fim

A Domingos 

 

 

Esperança IV

ADomingos

O menino José Mariano anda descalço e com roupas maltrapilhas que parecem de couro velho desgastado retorcido. Sofre de deficiência alimentar, socialmente denominamos insegurança alimentar .

O destino o fez ser filho do fim do mundo no nordeste da região do Brasil Varonil.

Uma sub raça da fome falta de vitaminas e sustância evidência crescer abaixo do IDH , uma raça de imbecil físico e intelectual não é possível.

Nos porões do encarceramento social da extrema pobreza.No semi árido a seca falta de chuvas, falta de água, natureza quente sem rios.Capim seco, arbustos desbotados embaixo ensolarados.

Os três bois vacas secaram no sol e morreram viraram carne seca . Cachorro e gato não tem, tem o galo que nem sabe cantar aos céus.

As galinhas voaram para o sul e não há mais ovos.

Fim

A Domingos 

 

Esperança III

ADomingos

 

A noite interpreta uma fria escuridão

Não se vê; mas há impiedosa solidão

O silêncio o embrião súdito eterno

Paredes brancas contraponto fraterno

O claro alvo neutro aparenta clarão

 

O Alvorecer silencia a noite soturna

O ser solitário sente-se a esquina

Da vida, da dor, do Amor, do abrigo

O dia ao amanhecer chega amigo

Carrega consigo o sentir esperar

 

O sol vem morno e cobre a neblina

A esperança de um novo dia raiar

 

Fim.

A Domingos 

 

Esperança II

ADomingos

Gérmen estrutura o nascimento

Cria um novo ser um novo porvir

Renovação enfim todas as vidas

Crescem sem a gente observar

É assim tão de repente na gente

Embrião explode uma menção

De melodia ímpar a cr

ia dança

Impacta divina superior instrução

Aguar com água bendita esperança

 

Fim 

A Domingos 

Fevereiro 2024

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Comentários

  • Gestores

    Em todos os textos a esperança está presente.

    Mesmo quando a vida amargura o coração e limita os passos, a esperança é recordada.

    Parabéns Poeta Amigo.

    • Agradeço seus valiosos comentários.

      Uma honra para mim 

      Abraços fraternos 

  • Lindo!

    Sempre há de haver a "ESPERANÇA"

    Amei cada linha,meu amigo

    Aplausos de pé!!

    Beijos

    • Agradeço muito e de coração prezada amiga Poetisa Ciducha 

      Uma honra ter seu comentário 

  • Meu ilustre poeta Antonio, sua página é uma interseção poética, eu diria uma raridade onde se pode ler tapeçarias simplesmente impactante como esta. Parabéns e um forte abraço. #JoaoCarreiraPoeta.

    • Agradecido por sua leitura, comentário e generosidade em suas palavras.

      Muito obrigado 

      Abraços prezado João Carreira 

  • Página maravilhosa onde a espernança figura com ênfase em todos enredos. Parabens

    • Agradecido por sua preciosa leitura e proveitosa avaliação 

      Abraços fraternos 

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