Espinho
Pelas ruas, junto-me aos caminhantes:
Sigo-os sem rumo, sem destino algum…
Procuro isolar-me do mundo um instante;
Desejo ser um ser humano comum.
Desses que vivem sem ver o amanhecer,
Sem ter hora para voltar para casa
e, aos problemas, não ligam… Querem viver
ansiando voar, voar e ter asas!
Necessito de uma dor me esquecer;
existe em meu peito uma tamanha dor,
Uma dor profunda, sem eu merecer;
Como aquele espinho que fere, na flor!
Quem sabe mudando o caminho que sigo,
Quem sabe consiga encontrar solução
e saber por que levo essa dor comigo.
Se doei minha alma e meu coração!
Márcia Aparecida Mancebo
Comentários
Muito carismática sempre, Márcia. Mais uma bela obra.
Obrigada, Margarida.
Bjs
Maravilhosa inspiração, Márcia. Abraço 🤗
Obrigada amiga queria
Bjs
Márcia minha querida amiga
(até pisar na minha terra pisaste, até conhecer a minha lagoa conheceste).
Parece que conheço-te há décadas.
Portanto, ler-te é pra mim um privilégio.
Teu poema é um sonho de uma diva.
Sem demagogia, tu és uma flor ferida por um espinho.
Saudações.
Um carinhoso abraço.
#JoãoCarreiraPoeta.
kkkkk. Que delícia pisar na tua terra. Amo Campinas e ir no Shopping São Pedro.
Obrigada pelo gentil comentário.
Um abração