Eu Borboleta...
E eu borboleta a rodar... Veio o vento
bateu fortemente tirando-me a flor
que eu beijava co' ardor naquele momento
com o coração fervendo de amor…
E tanto rodei que fui parar distante
atordoada e envolta de ilusão
crendo que havia chegado meu instante
de degustar minha flor com paixão.
Foi neste embate que muito aprendi
Foi neste voo que senti a fraqueza
E qualquer vento me empurra a seguir;
enrolo em meus passos, perco a destreza.
Ah! Eu borboleta não posso sonhar
Que a ventania acorda-me pra vida
E minhas asas são fracas ao voar
Este sonhar deixa-me entristecida.
E eu borboleta entendi a verdade
Sem minha flor veio a decepção
Foi neste baque que senti que a idade
Levou minhas asas e meu coração.
Márcia Aparecida Mancebo
Comentários
Linda poesia, versando como o voo da borboleta. Parabéns. Abraços.
Obrigada, Jorge!
Um abraço
Versos recheados de saudade. Belo poetar! Parabéns Márcia! Abraço
Obrigada, Leandro!
Um abraço
Maravilhosa composição. DESTACADO.
Obrigada, Margarida!
😗
Oi Márcia Aparecida:
Teus poemas nos deixam marcas profundas, por isso, vivemos sempre sonhando com o mais belo e sublime.
Admiráveis versos, cara amiga
Parabéns
Abraços
Bridon
Obrigada, Bridon!
Um abraço
Lindo poema amei você escrevendo sobre sua borboleta.
Parabéns e outro fraterno abraço.
#JoãoCarreiraPoeta.
Obrigada, João!
Um abraço