Eu chamei tantas vezes...
Ciducha
Não é verdade que viria
quando eu lhe chamasse...
eu o chamei tantas vezes
clamei tão loucamente...
Só o silêncio me respondeu...
Não cumpriu a sua promessa
não me deu seus momentos ocultos
deixou-me à mercê da solidão...
Minha pele ansiando pela sua pele
minha alma constantemente
aspirando as suas palavras
e você...
não atendeu meus chamados!
Deitei meu corpo em chamas
nas geleiras do descaso
e dormi meu sono ao acaso
sem ter você...
Ciducha Seefelder
Comentários
Ciducha... minha querida tua poesia é um véu de fogo e névoa. Senti cada verso como se queimasse devagar na pele da alma. Há uma sofreguidão serena, uma ausência que não grita, mas dilacera em silêncio. Tuas palavras são carícias feridas, memórias que tremem no escuro. Esse “sono ao acaso” me deixou suspenso entre o desejo e a desistência, entre o toque que não veio e a pele que ainda espera. É dor e beleza em estado de poesia. Encantado, portanto, deixo aqui, os meus cumprimento e um abraço carinhoso e bem apertadinho. #JoaoCarreiraPoeta.
Tão bom esses carinhos, João
Muito obrigada
Retribuindo esse abraço apertadinho
Relendo teu simplesmente belo poema, me vem à lembrança a madrugada desta noite! Que estranho... #JoaoCarreiraPoeta.
Dio com te amo, que maravilha de música.
Eu lhe chamei tantas vezes , só o silêncio me respondeu... Lindos versos neste contexto poético de muitas linhas românticas e de Amor e Paixão.
Parabéns Prezada Poetisa Ciducha por mais este bordado poético com suas digitais.
Abraços fraternos amiga Poetisa
Obrigada Antonio pelo carinho de sempre
Abraço
Nem sempre a gente pode ter o que mais almeja, mesmo assim fica a saudade para nos consolar, ou mesmo nos atormentar.
Gostei muito dos seus versos, querida amiga!
Um forte abraço!
Obrigada sempre, Juan
Abraços
Ciducha
tu chamaste tantas vezes o se amado
mas as promessas feitas não pode ser cumprida
um abraço
Obrigada sempre Davi por vir aqui
ABRAÇO
Aplausos, pelo o teu excelente texto poético!Amei!