Eu, somente eu

  1. Eu, somente eu…


    Sei do meu pior

    O meu pior é meu 

    O teu pior é teu

    E assim 

    Vive-se a buscar um alívio

    Que seja duradouro enfim

    Que afaste daqui doloridas dores

    Este mal estar na cabeça

    Que reflete mal na mente

    Este aperto no peito

    Que se consome nos dias

     É uma depressão profunda. 

    Crises de intensa ansiedade

    Que aniquila qualquer viver

    Afasta-se  da família

    Dos bons netos querer


    Os ódios do mundo imundo

    Não ajudam  o mundo profundo 


    Há muita incompreensão

    Gente que sugere apática 

    Gente que sofre  hipertensão

    Que se insinua lunática 


    Que finge que tudo bem

    Que tudo se joga no trem

    Que nunca teve um bem

    Que você jogado é um trem


    Que não quer ver as feridas

    Que nos outros sintetiza

    Cicatrizes não cicatrizadas

    Que nunca por si ameniza


    Fatal falta de empatia

    Gente só se vê no espelho

    E que  o desamor irradia

    E tem só sangue vermelho


    Fim

    ADomingos

    17/07/22











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Comentários

  • Um poema tecido com muito esmero  

    Gostei demais!!! Parabéns, Antônio.

    DESTACADO 

    • Grato amiga Márcia por ter destacado meu trabalho que faço com muito carinho, dedicação e humildade.

      Abraços de Antonio 

  • 10654672268?profile=RESIZE_584x

    • Agradeço humildemente a está casa todo o prestígio que é dado aos meus escritos.

      Obrigado amiga Angélica pela deferência

      Abraços de Antonio 

  • parabéns pelo bem escrito poema, abraços....

     

    Luly

  • O ser carece dea atenção e constância nas suas relações e numa reflexão o poeta se esmera em descrever esta situação de amor,carência e falta de empatia. Felicitaçoes

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