Eu, somente eu…
Sei do meu pior
O meu pior é meu
O teu pior é teu
E assim
Vive-se a buscar um alívio
Que seja duradouro enfim
Que afaste daqui doloridas dores
Este mal estar na cabeça
Que reflete mal na mente
Este aperto no peito
Que se consome nos dias
É uma depressão profunda.
Crises de intensa ansiedade
Que aniquila qualquer viver
Afasta-se da família
Dos bons netos querer
Os ódios do mundo imundo
Não ajudam o mundo profundo
Há muita incompreensão
Gente que sugere apática
Gente que sofre hipertensão
Que se insinua lunática
Que finge que tudo bem
Que tudo se joga no trem
Que nunca teve um bem
Que você jogado é um trem
Que não quer ver as feridas
Que nos outros sintetiza
Cicatrizes não cicatrizadas
Que nunca por si ameniza
Fatal falta de empatia
Gente só se vê no espelho
E que o desamor irradia
E tem só sangue vermelho
Fim
ADomingos
17/07/22
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Comentários
Um poema tecido com muito esmero
Gostei demais!!! Parabéns, Antônio.
DESTACADO
Grato amiga Márcia por ter destacado meu trabalho que faço com muito carinho, dedicação e humildade.
Abraços de Antonio
Agradeço humildemente a está casa todo o prestígio que é dado aos meus escritos.
Obrigado amiga Angélica pela deferência
Abraços de Antonio
parabéns pelo bem escrito poema, abraços....
Luly
Obrigado por ler e comentar amiga da Poesia Luly
Abraços de Antonio
O ser carece dea atenção e constância nas suas relações e numa reflexão o poeta se esmera em descrever esta situação de amor,carência e falta de empatia. Felicitaçoes
Certamente amiga Lilian
Obrigado por ler e comentar
Abraços de Antonio