Exclamação dos Versos
Poise num Coité de verso
Com um patê de artes
Não passamos mais o anel
Pelo menos tenho esse rapel
Ei vida como um fel
Até que eu ficava bem de chapéu
As divisões das super potências
Com este em clemências
As raparigas num escarcéu
Artes são meus coquetéis
O meloso e bom mel
Uma memória a Betânia
Quero Betânia em parceria
Que retornem os milagres
Betânia “senhora soberana da casa dos figos”.
Coité deste verso
Banha de porco cai bem
Cobain o tira sarro adverso
Que eu não compreendo
Exclamações dos versos
Acompanharei as esferas dos quadrinhos
Veremos os colapsos dos governos
O bicho-da-seda são aliados
Exclamação ao Monchito
Aos bons tempos antigos
Adicional do autor: Monchito é homenagem ao Seu Madruga do Chaves, também conhecido como Don Ramón e seu nome é Ramón Valdés. Uma memória também de infância.
A palavras Coité é Cuieira, Cuia fruto, recipiente.
Comentários
O poeta está bordando poemas de uma maneira singular, parece que os fios de silêncio estão sendo entrelaçados de um jeito poético estigmatizados. Parabéns! Um forte abraço. #JoaoCarreiraPoeta.