“FAGULHAS NA ALMA”
Somos caminhantes errantes nessa vida que nos conduz aonde deseja e da forma que quer.
Por que? Perguntarão alguns.
Simplesmente porque nos deixamos levar por pensamentos inadequados que magoam, machucam e tornam as pessoas infelizes, principalmente, as mais próximas, àquelas que jamais deveríamos ofender com nossos atos.
Por isso, somos caminhantes errantes.
Não aprendemos com os erros cometidos, não nos tornamos melhores por fazermos um ou dois atos menos complicados.
Somos o que somos.
Mas, será que nada poderá mudar?
Nada que aconteça irá melhorar esse estado de coisas?
Ou o que realmente desejamos e queremos é levar uma vida desregrada, sem compromissos sérios, sem nada. Parece que estamos vivendo só por viver, nada mais.
Por isso, tanta corrupção de mentes infelizes, de mentes deturpadas, pelo tempo que passam sem ter algo melhor para pensar, para fazer ou para agir.
Está na hora de levantarmos a cabeça, baixar esse orgulho bobo que a tudo impede e olharmos para o outro, como gostaríamos de ser olhados. Só isso.
Não é necessário algo extraordinário, algo que sai nos noticiários, algo que somente os grandes, os que estão na mídia fazem e, como sabem fazer.
Nada disso. Nosso dia a dia prova que, com muito menos, com muito menos mesmo, conseguiremos ser nós mesmos, sem ter que apedrejar ninguém, ofender alguém, seja com palavras ou atos. Nós deveríamos ser seres civilizados, humanos, sinceros, honestos conosco mesmos e com as outras pessoas. E quem é que sai mais machucado de tudo? Aqueles próximos a nós, nossos entes queridos que estão e estarão sempre junto a nós, nos protegendo, nos amando, nos abençoando, para que tenhamos uma vida digna.
E o que fazemos nós, caminhantes errantes?
Nada! Absolutamente nada!
Será que não está na hora de tentarmos modificar as coisas que podemos, como diz uma bela oração e não deixar tudo como está?
Será que não está no momento da valorização familiar, dos amigos, das pessoas que nos rodeiam e que desejam somente o nosso bem?
Quando será que iremos entender isso?
Quando será que vamos colocar nossa alma, nossa pequena fagulha de alma que tudo consegue, tudo pode, desde que estejamos em paz com o Criador, para viver em harmonia com todos?
Temos o direito de errar? Sim, temos.
Mas, quantas vezes, quantas e quantas vezes teremos que ser perdoados, depois de tantas mágoas, tantos desenganos, humanos ou não?
Errar faz parte, dirão alguns.
Sim, caminhar corretamente também.
Por que então não levarmos uma vida digna, uma vida com nobreza d’alma onde, a pequena fagulha dessa luz brilhante, possa nos iluminar o caminho, desse agora caminhante, mas não tão errante?
Onde buscar forças para isso?
Fácil, muito fácil: ORAÇÕES, nas orações.
Ali está o segredo, o grande e maravilhoso segredo que a tudo mudará e levará para esse novo ser humano, que agora deseja uma mudança, para que sua vida valha a pena ser vivida.
Nada mais de mágoas que entristecem, nada mais de feridas que custam a cicatrizar.
Mudanças!
A grande e tão esperada mudança de comportamento, de caminhar corretamente, mesmo que seja duro seguir nessa direção mas, será por ali, que conseguiremos vencer os obstáculos da vida?
Transpor obstáculos faz do ser humano um ser diferente, mais criativo, mais sincero, com maior prazer em viver e deixar também que os outros vivam.
A partir de hoje, a partir desse momento, nossos pensamentos passam a ser outros, nossos desejos também e nossas atitudes, outras atitudes.
Seremos livres e não caminharemos mais como errantes mas, como seres que desejam o melhor para si e para seus entes queridos.
JC BRIDON
Comentários
Majestosos versos. DESTACADO.
Bridon
a oração é essencial em nossas vidas
o verdadeiro homem não luta de pé, e sim de joelhos
parabéns
Bom dia mestre Bridon.
Um texto belíssimo e ativista
simplesmente cheio de pragmatismo
e ao mesmo tempo baseado na certeza daquilo que ainda não aconteceu.
Saudações poéticas.
Um forte abraço.
#JoãoCarreiraPoeta.
Bom dia, poeta. Expressivo e tocante texto baseado na fé e na força incentivadora de cada coração. Saudações poéticas e dominicais