PUBLICADO no CPP
Fé
Perdi o paletó nesta desarrumação
É frio de inverno, muito frio
Terei de viajar até o trabalho
Preciso ir, não se pode faltar
Há pouco ou nenhum emprego
O salário é o mínimo possível
Uma covardia destes tempos
Tempos difíceis de chorar
Perdi o paletó único que possuo
Preciso ir trabalhar quase escravo
O trem quase sempre atrasa
Vou me aquecer com um café
Uma mísera xícara meia vazia
Vou de trem superlotado
Quem sabe o ajuntamento
Faça o frio amenizar
Vou sair na coragem de sempre
Sem o mísero paletó
Levo comigo um leve sorriso
Desta desgraça sem fim
Mas sigo com Fé que nunca
Falta a gente que é pobre
Vivemos sim de uma grandeza
Que é a fé inabalável e de força
Que faz da vida um sonho
Fim
ADomingos
Junho 23
Comentários
Que maravilha!
Essa é a realidade de muitos.
Parabéns Antônio
DESTACADO
Um abraço
Gratidão amiga Poetisa pelo Valioso comentário...Uma honra para mim.
Obrigado amiga Márcia de coração
Abraços
Brilhantemente o poema foi elaborado.
Há luxúria de um lado e escassez para a maioria.
DESTACADO Amigo.
Obrigado pela bela interpretação do Poema, de quem sabe ler e comentar...
Fiquei emocionado com o comentário.
Compartilhei o Poema com meu genro que é um bom leitor...
Abraços fraternos de ADomingos
Abraços, A. Domingos.
Lundo poema, agradeço a partilha, parabéns!
Luly Diniz
Agradeço sua leitura e comentário prezada Luly Diniz
Abraços
Um poema de fé que a alma foi descrevendo com grandeza inabalável!
Parabéns, pela partilha!
Abraços de poesia
Obrigado amiga Luisa Zac pelo comentário
Abraços
Oi amigo:
Brilhante poema, Antônio
Versos verdadeiros .
Abraços
JC Bridon