FEMININA

Tua idade desconhece que a tens.
Acha-te criança com olhos de mãe,
Deita-te adulta certas horas por dia,
Debela as tuas orelhas e menina te põe
Sempre que teus desejos
Rechaçam e tua consciência folia,
Rebobinando íntimas imagens
Dentro da tua retina.

Assim te fazes feminina mulher
Com mais fases sequer que as da lua ariana:
Tão exposta e ímpar que a si própria encanta,
Mesmo oculta vive santa e insana
Intensa e absoluta em sua resoluta rotina.

 

 

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Paulo Sérgio Rosseto

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