Eu costumo fechar os olhos no intuito
De atravessar as fronteiras que preciso
Não me libertei deste escuro não muito
Careço dele como do chão que agora piso
De olhos fechados eu consigo ouvir o vento
As palavras que traz seus segredos sua voz
Mas se os abro se apaga a magia do momento
Versos viram areia fica apenas eu e não mais nós
Se retiro do sol e do mar toda a energia para estar aqui
É o vento da noite com seus solos de uma velha guitarra
Que guiam meus passos para buscar tudo aquilo que perdi
Um dia ao deixar o corpo serei luz e cantarei como a cigarra
E depois desse longo período de olhos fechados
Poderei quem sabe inspirar os que ficaram deste lado
Deus abençoe os que iluminam este mundo
E por favor proteja os que vivem no inverno
Carlos Correa
Comentários
Aguçado poetar ou "keen poet". Valeu garoto!
Obrigado pelo garoto...rs...te agradeço amiga, bjs, fica com Deus
Prodigiosa poesia. Sempre com enredos tocantes e exuberantes. Abraços meus
Obrigado amiga querida, Deus a abençoe
Lindíssimo poema!
Existe um sentimento muito profundo em teus versos, Carlos.
Parabéns.
Simome e Milton Nascimento uma dupla espetacular.
Um abraço
Teu comentário inspirou um texto..,acho que vai reconhecer vc mesma..rs...Deus a abençoe. Obrigdo!
Bom dia Trovador.
Teus poemas e temas não tem fronteiras.
Haja visto que a perspicácia,
a sagacidade reina na tua arte de escrever.
Portanto.
A fecundidade se torna real.
Parabéns.
Um forte abraço.
#JoãoCarreiraPoeta.
João meu amigo, não sei como consegue ver tudo isso...só pode estar em você não nos textos...obrigado amigo. Deus o abençoe sempre