Frutos Maduros

Penso que a vida é curta
A lavoura é imensa...
A semeadura é intensa
Os frutos estão verdes.

Como aprender tudo de uma vez
Se o aprendizado vem fatiado
Um pouco a cada dia bem vivido
No caminho tem distrações
Quanto tempo perdido!

A vida é misteriosa e perene
Um corpo, uma mente cheia.
Memórias de outros tempos
A busca constante do sobrenatural
Algo que quebre as amarras e cadeias.

Há uma expectativa e uma pressa
Nem sempre sabemos o caminho
Perdemos tempo procurando
Qual é a nossa missão aqui...
Em vão esperamos o destino!

Muitos filhos desviados estão por ai
Mergulhados e anestesiados pelos vícios
Perambulam pelas ruas como zumbís!
Sem eira e nem beira sujeito a sucumbir.

Então virá a colheita sem demora
Apressemos o passo nesta estrada
O tempo é chegado, apresentemos o legado.
Fruto maduro pronto para ser colhido
Deus pedirá prestação de contas a tua alma!

 

Editt Schimanoski de Jesus.

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Comentários

  • Belíssimo poema! Parabéns, querida Editt! Beijinhos poéticos e iluminados

  • Parabéns, cara Editt, pelo poema.

    Que nos abrande e atenue os deméritos, durante a prestação de contas (quando da pesagem nos pratos da balança), a labuta de décadas; na rega com água, no achegamento de húmus nutritivo ao pé dos caules, mesmo que nossos esforços não logrem amadurar todos os frutos, em que pese o mourejar diuturno. Abraço. j. a.

  • Gestores

    É uma grande verdade escrita de forma belíssima.

    DESTACADO.

  • Quanta inspiração, Parabéns Editt

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