Geradores do Caos

A morte ronda os portões da cidade
E não há um ser vivo que a oprima
Por isto escrevo sem nenhuma rima
Que ninguém sabe da verdade a metade

Todos se escondem atrás de divindades
Nos becos a narrativa é só pantomimas
Quase tudo é profético ou é banalidade
Porem da realidade ninguém se aproxima

A fome dos homens antecede a fatalidade
Caçarão na noite feito aves de rapina
Se carne se desfaz no chão desta cidade
É porque todos se tornaram manada bovina

Mas esperança está vivendo seu funeral
Pois estamos descendo todos os degraus
Quando capitão recebe continência de general
Estamos criando loucos geradores do caos

Alexandre Montalvan


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Alexandre

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