O tempo fechou o céu
No vale do Rio Pardo
A natureza se enfureceu
Alerta vermelho foi acionado
Foi tudo tão rápido
Que ninguém entendeu
Muitas águas descendo
Levando tudo que encontrava
E o povo nada entendendo
E a chuva não parava
Os níveis dos rios subindo
Pontes sendo arrastadas
População sentindo
Suas vidas sendo arrasadas
Agora o rio passa na via
Na praça na avenida
Toda gente que ali havia
Nada podia fazer
Só sair correndo
E tentar se proteger
Tanta destruição
Pranto e sofrimento
Que causou uma comoção
No país nesse momento
O Sul pede atenção
Pede ajuda e acolhimento
Vidas foram perdidas
Sonhos paralisados
Foram muitas despedidas
Sem abraços serem dados
E os animais de estimação?
Que não puderam correr
Se protegem como podem
Lutam pra sobreviver
Da uma dor no coração
Não tem como entristecer
Vamos todas dar as mãos
Abraçar nossos irmãos
E com fé no coração
Muita superação
De pé vamos vencer.
Comentários
Um poema de extrema sensibilidade.
Olá Jorge,
poeta e amigo.
Bom dia.
Um belo poema retratando a atualidade que o Sul vive.
Realmente,
não tem como não entristecer.
Parabéns. Um belo e triste poema da realidade.
Um forte abraço.
#JoaoCarreiraPoeta.
Olá meu amigo, tudo bem? Obrigado pela sua nobre leitura. Abraços.
Triste situação! Escreveste um poema com sentimento do fundo da alma. Dá para sentir em cada verso lido. Maravilhoso ! Parabéns, Jorge.
Destacado
Um abraço
Obrigado querida Márcia, muito obrigado grande abraço.