Haicai indianista: Panapaná
Postado por J. A. Medeiros da Luz em 13 de Setembro de 2020 às 15:03
Visualizações: 68
Marcações:
poesia lusófona,
haicai,
poesia brasileira contemporênea,
etnia carajá,
ilha do bananal
Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –
Comentários
Obrigado pela força, cara Angélica. Lembro-me de, por volta dos 10 anos — portanto, há séculos —, ter visto em Aruanã, às bordas do Araguaia (o Berohokã = "grande rio") essas índias carajás (não seriam tapirapés?) vendendo essas figurinhas.
Abraço,
j. a.
Haicai Precioso....Parabéns caro Medeiros
Entendida a mensagem. Viva a natureza de Panapaná, a migração das borboletas.Viva a arte Carajá.
Caro Antônio Domingos: obrigado pelo comentário. Bela é a arte ameríndia, e essas "ritxòkòs" dos carajás não fogem à regra. A bem da verdade etnográfica, creio que minha bonequinha de terracota seja uma cunhantã (donzela) e não uma cunhã (casada), em vista do véu ritualístico...
Oi Pessoal: resolvi testar uma mesa iluminada (que acabo de fazer com um painel de LED), fotografando um de meus recuerdos em terracota que conservo no balaustre da velha escrivaninha — e agregando à figura um haicai do livreto Folhas ao vento em paisagem sépia, que trouxe a lume no início deste memorável ano de 2020 (pela Jornada Lúcida Editora). Pequena homenagem à arte carajá lá da Ilha do Bananal, numa tentativa literária de fazer um haicai com a temática mesclada de José de Alencar, Bashô e Nelson Rodrigues...