Hora extraO repouso da morte me chama Como a chama que arde e se apaga Como a chaga que abre e se fecha Como a acha, o tacape e a pedra.O repouso da vida na cama Onde o sono impera e conclama Onde a vida vã se prolifera Onde a sede da carne me chama.O destino somente é destino E a carne é simples matéria Toda a vida é ato continuo Asteróides, estrelas e a terra.O repouso da morte me chama Nesta mão que é canhota ou destra Eu deitado em meio ao caminho Nesta vida eu faço hora extra Como um halo de luzes nas trevas.Enquanto morte tão doce me espera alexandre
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Comentários
Parabéns pelo texto e pela apresentação.
Gostei demais...parabéns!
Um abraço
Caro Alexandre:
Bem elaborado este belo poema.
Parabéns
Abraços
JC Bridon