Ilusão

Ilusão

Voltando ao passado lembro-me tão bem
daquela paixão platônica de um dia.
Perdura até hoje e dela sou refém,
pois me faz companhia nas noites frias.

E, nas noites vazias ela é salvação
para sanar a vontade de aconchego,
para não sentir a dor da solidão
a acalanto com ardor, nela me achego.

E a imagino ouvindo todos meus segredos.
Nas quatro paredes do meu quarto escuro
a abraço para sussurrar os meus medos,
sinto que sou ouvida e minh’alma depuro.

Desde aqueles tempos que longe se vão,
temos aliança e a acho tão bonita
que está perpetuada em meu coração
e além de platônica ela é infinita!

Márcia Aparecida Mancebo

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