Infindos atalhos...

Infindos atalhos...

Infindos atalhos...


E nesta ciranda tão rápida- a vida,
Sem ter a inspiração a tecer um poema,
Serei tão sozinha sem ter a guarida;
A espera que o dia, traga - me bom tema.

Sentindo fluir que o pensar traga alento,
Vejo - me refém deste vasto universo
Que para fazer vibrar os pensamentos
Apelo a cadeia, que chamo, de verso.

E, se ainda sou forte em querer nesse instante
É porque ouço longe uma voz que ressoa
E chega ao ouvido e me leva avante
Dizendo que meu caminhar não foi à- toa!

Embora, sentindo, a minha alma em fiapos
Que se misturados formam alguns galhos
Que presos ao peito serão meus farrapos
A me conduzir por infindos atalhos...

Márcia A Mancebo
21/03/2021

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