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“Insignificâncias”
Este estranho amigo comum incomum
Vem sem convite para o café da manhã
Sorve água e pega os alimentos do chão
Este estranho pequenino ser de algum
Lugar lunático próximo meu tonhão
Depois chilrear alegre como um chorão
Seu bom dia e um beijo em minha mão
Vem insignificante o trinar para o almoço
Cata e come os alimentos nos claros pisos
Ingere bastante o sólido até com caroço
Parece viver em novo mundo cativos
Um vivente de alma calma prodigiosa
Pensamento em vão no vão a despeito
Boa tarde é um beijo em meu peito
A noite chega e ele chega sobrenatural
Não vem para a janta, não sabe jantar
Vem para dormir em pano de prato na pia
Aconchegado fecha os olhos som gutural
Antes um instante precisa um breve cantar
Uma oração de sensual abstrato
Dorme o sono dos justos bem a gosto
Antes me dá o beijo no sujo rosto
Final
Antonio Domingos
https://youtu.be/MErxRb6fD58?si=4Net3ShELeNwqbLz
Comentários
Tudo lindoooooooooooo!
Versos e música!
Perfeito!
Abraço
Agradeço muito de coração amiga Poetisa por seu lindo comentário e muito incentivo para mim.
Abraços fraternos amiga Poetisa
ADomingos
Bom dia, poeta! Bela imagem de amor aos animais voce nos transmite neste poema delicado. 1 ab
Agradeço sua atenção e leitura de nosso singelo trabalho poético.
Abraços fraternos prezado Poeta Nelson Medeiros
ADomingos
Antonio
muitas das vezes acontece algo parecido assim na vida
e o pardal é feliz porque é comum e quase não se prende numa gaiola
ja os outros passaros infelizmente vão para as gaiolas
um abraço
Com certeza o pardal tem toda a liberdade do mundo mas os demais quase sempre vão para as gaiolas, infelizmente.
Gostei demais do comentário
Abraços e Obrigado