INSPIRAÇÃO

Deveria não vê-la todos os dias

Até perder o medo da saudade

Deixar de imaginar possibilidades

Excluir da rotina toda mania

Desvincular a ousadia de acreditar

Que tu ou dormes junto às estrelas

Ou vives entre todas para incandesce-las

Apagando a máscara azul do firmamento

Para que na densa negritude eu possa vê-las

 

Para o momento um bocejo

E mais tarde um banho de sereno

Tornará suave esse fardo de exageros

Enquanto rezo benfazejo

Os sacros ofícios das vésperas

Mastigando as contas de um rosário

Aguardo-te peregrina e eu romeiro

 

Eu sou a guia que se serve da cegueira fria

Dentre vocábulos antológicos de um dicionário

E tu meus dedos que te reescrevem candeeiros

 

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Paulo Sérgio Rosseto

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