Às vezes sínto-me um barco... perdida.
Com a mente a construir versos,
Imagino-me em diferentes universos
Abandonada, calada e esquecida...
As nuvens cobrem -me durante o día,
Agasalham-me do frío e do vento
E eu, adentro em meus pensamentos
Vejo ao redor águas mansas... calmarías...
Esse sentimento triste aborrecido
É por faltar-me o amor, que partiu,
Velejando tal barco, o mar o engoliu
Mas, a mente o retém como querido.
Quando esse sentir chega e me invade
Ouço a canção que compôs para mim
Olho distante sem direção e sem fim,
E mergulho no labirinto da saudade...
Márcia A Mancebo. (23/07/18)
Comentários
Belíssimo poema. Sempre muito bom ler seus textos. 🤗😘
Obrigada.
Bjs
Marcia, você é impressionante..seus versos são chaves para outros mundos. Deus a abençoe
Obrigada.
Um abraço