Promessas são espaços
Se não preenchidos
Não foram cumpridas
Carência de lealdade
Antes ensaiada
Com fraternidade
Fuga de amizade
Antes engalanada
Com liberdade
Na decepção da traição
Imploro clemência
Ao Muro da Lamentação
Ausente jurisprudência
Esmurra ao meu coração
Noite frasal
Cansado durmo
Em pesadelo
Cama de casal
Solidão aprumo
Em desespero
“Meu menininho Jesus
Olha na manjedoura
Suas doces lágrimas
Do primeiro choro
De Amor e Glória
A estrela cadente
Me guiou no tempo
Vai viajar, crescer
Vai testemunhar
O filho que és
De teu Pai
Nosso Deus
Falarás em parábolas
Sem tanta preocupação
Teremos uma oração
Ensinarás o perdão
Aqui estou, aqui sou”
Acordei
Do sonho chorei
O vazio da solidão
Olhei as janelas, paciência
Vi o clarão do céu, Cipá
Vestido da onisciência
Lavei as canelas
Vesti o varão de Quipá
De eterna condolência
Calor no suar de sal
Molhou meu mito coração
Ofurô no luar a cal
Perdoei, venerei o perdão
FIM
Antonio
2013REVAD
Comentários
Grato por sua sempre presença com sua leitura e valioso comentário.
Minhas deferências a você amiga Marcia.
Nessa junção de escritos senti um encantamento pelo que fui lendo.
Parabéns!!!!!