lia (1289)
Gostinho bom, gosto de memórias
Aquecidas nesse tom natalino
Resgate de tantas histórias
Minhas lembranças avançam
Poucos brinquedos e sim união
Ali se aprendia a lição
Vibramos nesse tempo de festas
Poesias com lembranças impressas
LilianFerraz
10/12/2
O primeiro Natal de que me lembro foi há vários anos, deveria ter eu uns quatro anos ou um tiquinho mais, menos que cinco, certamente.
A casa era pequena e básica. Pintada na cor branca, pelo lado de fora, com as paredes da cozinha num tom amarelo v
P rimeiro dia de dezembro
O portunidade que se faz
E Esperanças renovadas
M ais um dia na jornada
A assim vamos seguindo
S sem desistir do objetivo
D ia ensolarado no meu rincão
A lvissaras! Bela paisagem!
L inda manhã que se desenha
I imagem que a a
Novembro, caprichoso
Mês das chuvas e do sol
No ano de dois mil e cinco
Vivi um novembro ditoso
Nasceu neste ano meu filho
Menino bonito e manhoso
Motivo de muitas alegrias
Saudável, sapeca e teimoso
Na infância fez das suas
Cresceu, o menino dengoso
Hoje, é
Quinteto Novembrino
Veio como um trovão
Este romance furtivo
Balançou meu coração
Agora dele sou cativo
Meados de novembro
O amor vive comigo aqui
Desde de que me lembro
Ele nunca deixou de existir
Suspiros a luz da lua
Saudades do amor, vigente
Flerte
Acordei
e abri a janela
Respirei fundo
Paisagem bela!
Havia um pássaro
Na árvore em sentinela
Cheiro de flores do campo
Doce aquarela!
Fiquei neste flerte
Debruçada na janela
Num instante convidativo
Onde tudo se revela
Absorvi o sabor
Autoanálise
"Minha alma é como pastor"
Tenho em mim muitas abordagens
Sou o peso morto do desamor
E a suavidade um bela imagem
Habitam em mim tantas paisagens
Do cinza opaco à reluzente cor
Minha alma é como um pastor
Tenho em mim muitas aborda
lastimava seus insatisfeitos
desejos
Vivia embriagado
De um viver amargo
destilado nas agruras
De uma realidade não sonhada
Era inebriante aquele amor
e, por isso, viciante
Quanto mais degustava o seu fel
Em noites
Um lírio na chuva
O vento balança as folhas
das árvores
Dia amanhece num céu plúmbeo e pesado
Chuva caindo, constante e suave
Alheia ao clima frio e melancólico
No pequeno Jardim
Um lírio se destaca em outras
plantas em sua garbosa floração.
Ra
NOVEMBRO
O céu chora
noite afora
Águas escorrem
Barulhentas nos telhados
Enquanto adormecem
Corações esperançosos
Que a chuva abençoa
Outros, insones
mitigados pela dor
Em seus infortúnios
Se consomem
Para cada momento
Em cada coração
Um pedido
Um
Cântico do amor
Se fez tal qual uma oração
Trazendo paz e serenidade
Com sua intensa vivacidade
A um inconsolável coração
Permeando os átrios vitais
Sua constância cadenciada
Emanando suaves sinais
No ritmo do viver, musicada
Harmonia que se pro
A vida não permite ensaios, porém é um palco de emoção
Trago no peito a esperança como meu relicário
afetos enleados na poesia de um fecundo coração
Marcando meu caminho e transformando o cenário
Fantasiei um mundo belo e sem desafetos
Onde a t
Há poesia pelo ar
numa lufada gelada do vento
que vem, friamente, seu rosto tocar
Há poesia na singela margarida
que timidamente, tenta desabrochar
confusa com as estações
vive a primavera agora
com um inverno fora de hora
Há poesia num coração aturdido
que
Dia molhado
Vida que desperta tanta emoção
Domingo chuvoso e preguiçoso
Chua musicando no telhado
Num ritmo tênue e hipnótico
Efeito d'água em nossas almas
Na floreira, vibra a margarida
Entre a flor de maio