márcia mancebo mam (451)
Ainda
Ainda imagino meu mundo com cores,
Com pétalas de flores cobrindo a estrada
O peito palpitando de fervores
E vejo tão longa a minha jornada!
Ainda amo ver o anoitecer belo
Com raios dourados cobrindo a serra
O voo dos pássaros, todos, amarelos
Consequências
"Foram tantos os desenganos,
Tanta ausência desnecessária
Que hoje não sobraram glórias
Apenas uma desesperança sem saudade
Foram-se assim parte dos anos...
Poetisa - Marcia Aparecida Mancebo
Interação:
José Lopes Cabral - poeta.
Ass
Coração vazio de amor não conhece
o que é amar e doar - se a alguém...
Nada entende quando se ouve uma prece
Não sabe que oração emana o bem!
Sequer terá quem te ampare nos dias
Que te conforte quando vier a dor,
Também que te ensine que
Lapidando a alma
Sei, um novo ser irei renascer;
curando o passado da triste história
Perdoar - me e dar o perdão… isso é glória!
É imprescindível e acalanto à memória.
Renascer… Mudança gratuita, sagrada,
faz tão bem para alma e coração,
impulsiona
Mulher, tua vida está em tuas mãos.
O amor que trazes no teu peito te guarda
No momento que o dia finda em imersão,
Nas noites escuras, sem estrelas...pardas.
Nas horas que o adeus torna - se solução.
Para que o sonho encontre duas asas
E teu
Da sacada do sobrado olho distante
Perplexa vejo o clarão que vem do monte
Visão bela que esconde o horizonte
Trazendo inspiração naquele instante.
O que encanta é sentir a natureza
Tão singela apresentando a beleza
Desta tela do universo
Naquele pedaço de terra florido
Estão os restos de um jardim de outrora
E quantos segredos jazem escondidos
fazendo parte de muitas histórias.
Histórias bonitas, sequer reveladas
que o tempo enterrou abrolhando em flores
Hoje vista
Sabendo que a vida é uma partida
Frações pequeninas co' o tempo se vai
E quando se sente tão só sem guarida,
Tamanha ironia, meu ser se retrai!
Eu volto outra vez para o tempo que esvai
Co' o olhar tão tristonho a chorar comovida
T
Cedo ainda
Venho aqui dizer que ficarei calada:
somente ouvindo o que tens a dizer
Peço desculpas se estiver errada.
Plantei palavras hoje ao amanhecer.
Creio ainda ser cedo para as colher.
Posso falar o que venha te ferir
Prefiro calar, só ouvir e
Poesia sobre a imagem
Na taça de vinho
Fechando os meu olhos revejo o passado
Tão belo, tão lindo, tão cheio de planos
Com sonhos...nuances e tudo ornado
Com flores nos dias e sem desenganos.
No entanto, despeço da noite, cansada,
Semblante tris
Clamor
Ao silêncio clamo a paz para alma
Que anseia pelo amor que se foi…
Partiu… sem dizer se voltaria
Ferindo um coração inda infante!
Fez — se saudade eterna em mim!
E trouxe a solidão para ficar
ocupando um espaço que foi luz
Num tempo lindo de e
Sonhador
Não sei olhar o céu sem ver beleza
Nele admiro tudo que me apraz
Isso faz com que não sinta tristeza
Acho sublime a noite em plena paz!
E quando a saudade abate meu peito
Procuro sentir a saudade boa
Faço de tudo para dar um jeito
com coisas
Superação
A vida é jogo sem cartas marcadas
A cada rodada ganha, é emoção…
Assim segue - se sentindo - se animada
Sem pensar que o jogo é perdição.
Sem dúvida alguma, quem joga co' a vida
se lança num poço que é muito profundo
Carece coragem pra sent
Essas flores..
No momento te direi minha verdade
As rosas que recebi de ti amor,
Com o tempo ficaram secas...ressequida,
Mas jamais serão flores esquecidas.
Nelas afago a dor da saudade
te esperando nas noites enluaradas
São essas flores que embalam
Nada pergunte, estou sofrendo agora.
Ainda é cedo para te dizer
A dor é tanta que minha alma chora.
Preciso calar para compreender.
Sinto em pedaços o meu coração
Te dei a vida e todos meus momentos
Vivi contigo a mais pura emoção
Doces instan
Que posso te dizer se estás ausente;
Se sabes muito bem que me angustio?
Sozinha sou medrosa é tão vazio;
Eu quero - te a meu lado aqui presente!
Sem ti a vida é triste e sinto frio,
A noite acinzentada é diferente.
Minha alegria morre
Alma criança
Se um dia o relógio do tempo parar
Leva na lembrança o que fiz de bom
Esqueça que disse algo pra magoar
É que às vezes não ouço meu coração.
Esqueça que viu minha estrada com lama,
que carreguei pedras por onde passei,
que dormi no chão,