Lua de ámbar

Nascemos e lentamente morremos, o verdor madura e a ilusão perturba a visão, a lua de ámbar cristaliza rosada em nossas memórias, 

Rapto teu sorriso vermelho de amor nessa noite grave de inverno e vento, sinto na alma essa antiga dor cheia de bordéis e parques, calçadas desertas e remotas manhãs de sol,

O poema recolhe incertezas e solidões e cria belezas em papel queimado, evaporando ocasiões e narrativas, logo a aridez dos anos reseca a pele como cortina que vai se fechando na melancolia,

Finalmente chegamos nessa membrana delicada de aprender a sonhar e compreender que não há distâncias para atravessar, somos livros selvas e passeios, somos mapas e desenhos em metal e fogo, respostas sem perguntas, apenas estrelas ardentes numa escala infinita.

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Diego Tomasco

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

  • Gestores

    Profundo texto. Reflexivo. Uma leitura adorável.

  • Belos versos reflexivos!

    Aplaudo!

    Abraço

  •  

     Parabéns poeta Diego! O seu poetar é profundo e reflexivo! Adorei!

  • Caro Diego:

    Sensivel poema, que ilustra o poeta, esse sonhador de sonhos, como um verdadeiro cavaleiro de noites enluaradas e céus estrelados.

    Parabéns

    Abraços

    Bridon

     

  • Simplesmente belo Tomasco. Parabéns! Um forte abraço. #JoaoCarreiraPoeta.

    • Obrigado 

  • Belíssimo texto poético " De onde viemos para onde vamos"

    Certas Reflexões onde dúvidas se conectam com a Poesia 

    Parabéns por linda publicação.

    Abraços fraternos 

     

    • Obrigado 

This reply was deleted.
CPP