Luar carmim
Era criança. Via o céu pela janela
E a lua cheia sempre me seduzia.
E se me inquiriam, eu respondia:
- Não viram? Como ela é bela!
E ante o luar lá no horizonte,
Parecendo estar no infinito,
Esmaecido, tão... tão carmim,
Eu cerrava os olhos, contrito,
E fazia o sinal da cruz na fronte:
- Deus do céu! Não há outro assim!
pedroavellar - 02.7.2023
Comentários
Magnífico!!! Adorei! Parabéns, Pedro!
DESTACADO
Um abraço
Muito obrigado, Márcia.
Inspiração Adorável
Parabéns pela expressiva poesia
Grato pelo elogio, Lilian.