Neste anoitecer
O horizonte dourado
O dia se despede
Neste lusco-fusco.
Toda a magia entre a luz
E a escuridão da noite
A nostalgia chega de mala e cuia
E me surpreende com a saudade.
A saudade da terra natal
Aquele torrão sagrado
Um pedaço do pampa amado
A terra vermelha, de sangue farrapo.
O vento frio passa no pago
O cheiro de fumaça no ar
É lareira ou fogão a fumegar
É a cuia de chimarrão a rodar.
A poesia nasce espontânea
Como uma oração necessária
Que brota do coração contrito
E da alma saudosa e grata.
Editt Schimanoski de Jesus.
Comentários
DESTACADO, concordo com a Margarida. Gostei mui de- A nostalgia chega de mala e cuia. E me surpreende com a saudade. Abraços!
Um verso mais encantador que outro.
Que lindeza Editt!!
Meus aplausos,querida
Beijod
Belo poema de vida e expressnado saudades sentidas. Parabens
Muito obrigada amiga Lilian! Abraços!
Uma belíssima composição poética e cheia de pragmatismo literário! Parabéns Editt! #JoaoCarreiraPoeta.
Muito obrigado amigo João, pelo seu amável comentário!
Essa saudade da terra natal, faz a gente escrever coisas maravilhosas. É o caso dos seus lindos versos.
Merus parabéns e um abraço!
Muito obrigado amigo Juan, pelo seu gentil comentário!
Editt
parabéns
um abraço