Luzes da madrugada

Luzes da madrugada

Exponho o meu pensamento.
Sozinha, sem ter acalanto
Arrebatada por sentimentos
Sufoco o amargo pranto

Segui por ruas floridas
Tais labirintos as avenidas
Vielas todas coloridas
Com aroma de margaridas.

Num canto uma feliz lembrança
Com um sorriso encantador
Ah, bons tempos de criança
Saudade do primeiro amor!

Não via naquele tempo maldade
Só alegrias e gargalhadas
Ali imperava a felicidade
No viver daquela moçada.

O que me deixou fascinada
Foi um sentir repentino
As luzes da madrugada
Indicavam meu destino.

Voltei para a realidade
Deixei o deslumbre por lá
Cada vez que bater a saudade
Eu sei aonde vou encontrar...

Márcia A Mancebo
29/03/2017

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