Máscaras da solidão
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Sozinha, tento desvendar o meu interior.
Desmistificar meus medos, meus anseios.
Dores mascaradas entre sorrisos falsos
E versos bem construídos, delineados .
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Finjo meus sentimentos, minhas alegrias,
Para não me perder em meio a solidão
Que me aprisiona em um castelo frio,
Que entorpece minha alma desiludida.
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Traço linhas para amores inexistentes
Enquanto meu coração agoniza em desilusão
E tenta se agarrar ao fio da reles esperança
Que acena, ao longe, como salvação.
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Troco minhas máscaras, lubridio meus atos.
A pena finge, a alma destoa num verso falho
Diante do cadafalso que ceifa minha vida
Num baile vívido de máscaras da solidão.
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Maria Angélica de Oliveira
Comentários
Edith lindaaaaaaaaa!!! Amei o mimo! Obrigada!
Muito lindo os seus versos! Aplausos!
Obrigada Editt pelo carinho!
Belíssimo parabéns poetisa ameiiii
Obrigada Meire querida!
Há tanto sentimento nessas linhas, um baile de máscaras de apenas uma face num salão vazio e ainda assim tão rico tão povoado pela vontade...que lindo texto...fica com Deus
Obrigada Carlos pelo carinho!
Parabéns pela
belissima inspiração poética...
Obrigada Eudália querida!
Em seus ricos versos um vendaval de desilusões
e de severas tristezas.
Infelizmentes para alguns seres humanos a vida
é um rosario desses titpos de medos e de aflições
embora muitos sem a sensibillidade necessaria
não as conheçam.
Meu aplausos!
ParabénS!