PUBLICADO no CPP
Mente Desocupada
Encanta-me o alvorecer calmo e quieto
O sol nascendo lindo igual aos outros dias
Vem trazer vida ser quente mais amena
Nestes dias da suave estação de outono
Da janela observo o abacateiro de frutos
Sinto o frescor da videira de uvas verdes
Ficar na janela é ausentar-se de surtos
É um lugar matinal que eu só curto
Terei de descer a qualquer momento
O café colonial é na parte inferior
Pães, compotas, raízes, chás e café
Ainda assim é meio tudo monótono
Vida que se leva de vazios ocos
Na mente escaninhos esvaziados
O tempo é um dobro insuportável
Falta laborar espaço interminável
Fim
ADomingos
Abril 23
Comentários
Eu trabalhei muitos anos com companheiros muito críticos.
Um deles dizia: Há quem tem tudo e não é feliz. A mente é vazia, cansada.
Eu adorei o seu texto.
Como diz o ditado popular " mente desocupada oficina do diabo" .
Mente desocupada é falta de perspectiva.. é depressão....... é suicídio...
Obrigado amiga pela leitura.
Abraços de Antonio
Um momento poético primoroso em que cantou a beleza da vida e ao mesmo tempo, o cansaço do viver. Abraço
Muito agradecido por seu precioso comentário.
Uma honra para mim
Abraços
Caro amigo Antônio D
Um belo e sensível poema, trazendo-nos as certezas daquilo que desejamos, em versos como "Encanta-me o alvorecer calmo e quieto".
Parabéns, amigo
Bridon
Agradeço amigo Bridon por precioso comentário.
Uma honra.
Abraços de Antonio