“MENTES DE CONCRETO”
Com o passar dos tempos
Mentes perturbadas e perdidas
Perambulam como zumbis
Neste Planeta terra.
O tempo que não pára
E nem cede caminho
Lenta e rigorosamente segue
Um trilhar enegrecido nas eras vindouras.
Somos como abutres
Em busca do nada e de nada
Navegando sem rumo certo
Perdidos em pensamentos e
sentimentos sem fim.
Não entendemos o progresso
Com internet, computadores e celulares
E com infinidades que sobrevêm
como tsunamis
Agigantando-se como imensas vibrações.
Saqueamos nosso intelecto
Destruímos nosso interior
Com pensamentos que a nada levam
E vivemos escondidos como se criminosos fôssemos.
Mentes de concreto
Poluídas pelos tempos
Nada armazenam, tampouco criam
O que poderá evitar catástrofes gigantescas.
Mentes de concreto
Feitas do nada
Criam e desperdiçam
Tudo o que de mais belo existia.
Somos o início do fim
O começo das rachaduras no concreto
De nossas mentes que
Perambulam enjauladas
Nesse misterioso mundo.
JC BRIDON
24/07/2016
15,20 hs.
Comentários
Digno de nota e reflexões várias. Sempre muito sagaz nos temas do cotidiano e da sociedade. Abraços
Muito peculiar JC Bridon.
Nunca vi tanta fascinação pelo celular, por exemplo.
A tecnologia é para nos servir e não nós a ela.
Mestre Bridon.
Sabe uma flauta afinadíssima?
É este teu poema.
A grande questão é que preciso dar-te uma nota:
Deeeez.
Um forte abraço.
#JoãoCarreiraPoeta.
Bridon
infelizmente no mundo existem mentes de concreto
mas vamos vencer
parabéns
um abraço