MESA FLAMENCA (PROSA HISTÓRICA)

 

MESA FLAMENCA (PROSA HISTÓRICA)

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MESA FLAMENCA (PROSA HISTÓRICA)

 

As Mesas del Tablao Flamenco tem nomes Próprios

A minha Mesa a última nos fundos do salão

É minha Mesa Carmem, Formosa,

... forrada com toalha de renda

Tingida de vermelho com bordados de flores

Rosas roseadas...

A minha amada Mesa é natural de Andaluzia

E por um acaso encanta Madrid

De Espanha...Espanhola... Cigana...

Minha Mesa dourada, minha vida

 

Dança e canta seus próprios caminhos

Nos toques, o solo impecável da guitarra

Com as palmas inflamadas de suas mãos

As castanholas trepidam ao sapateado

É noite, é  Baile o bailado do incenso Flamenco.

 

O Troféu, Cultura Imaterial da Humanidade

 

Uma sensibilidade à flor da pele

Minha bela Mesa traz mais convidados

Os seus ancestrais que em terras livres,

... viajaram seus não destinos ...

Nas terras Egípcias, Indianas,

 Persas, Turcas, Armênias.

Invadiram a Grécia, percorreram o mundo

Hoje, Minha Mesa é de Espanha Espanhola

 

Ancestrais fiéis para toda eternidade

Sempre invisíveis vivos coloridos e unidos

Na mediunidade ambiental do salão

Os espíritos da terra, da natureza

Aplaudem com efusivos Bravos!!!

Ali o futuro vingado na formosura

Das danças tradições, Carmem Cigana

Revolve o tablado, a Espanha Flamenca

 

Servimos vinho tinto à vontade

Por conta e ordem de nosso prazer

 

A Minha Mesa querida

Tem muitos amigos notáveis

Compositores, Pintores, Cineastas

 

É Poesia são composições

É Bizet, Manuel de Falla e Carlos Saura

Pureza na Arte, Cultura Cigana.

  

Rainha das Rainhas as princesas anseiam

Ser somente ser

Joviais ciganas e jovens ciganos

Nômades da cultura e liberdade

  

Minha Mesa dança com fervor

Com as suas cadeiras sensuais

As mais lindas pernas e torneadas de Espanha

 

 

Requebram quebrantos lânguidos e bravos

E homens e mulheres se ajeitam

Não querem perder uma cena sequer

Do rodopiar passos certos e improvisos

 

Os sonidos vibrantes da orquestra

De guitarras e novatos violinos

... sons sustenidos...

Encantam os ouvidos mais desafinados

São músicos e homens de bigodes grossos

Transpiram no suor a masculinidade do homem

Dedilham e deslizam mãos, máscula elegância

 

Meus sentimentos aos meus espessos ciúmes

OH! Mesa minha Cigana! Oh cadeiras, redondilhas, que riqueza

 

Minha Carmen Cigana  dança

Hoje em dueto com nobre cavalheiro

Nesta casa Café de Chinitas de Madrid

 

Seu par a plateia não conhece

Sou eu, O Cigano e Violonista  

Que senta na última mesa ...

Dos fundos do salão...

 

FIM

Antonio domingos

 

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Comentários

  • Poema vibrante tal como a dança flmenca.

    Aplausos!

  • 50671333?profile=RESIZE_710x

    • Permita-me estimada amiga das Letras e Poetisa Angélica.Primeiramente grato por ler minha publicação.

      Certa vez fui convidado a participar de um Grupo de Poetas e desafiado em escrever sobre os Ciganos.Eu nunca havia lido nada sobre ciganos.Fiz uma intensa pesquiza e passei a saber um mínimo da cultura Cigana.

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