Meus dias são invernos duradouros
São ninhos de pardais desaforados
São opacos! Raras vezes os vi dourados.
Não insisto para que eles sejam d' ouro.
Prefiro os dias assim, pois tesouro
acobertam com véu, sob o nublado.
Todo o desgosto que tenho velado
servem de amparo e de meu ancoradouro.
Não importo que não tenham primaveras
Nem sol brilhante e só o desbotado.
Pois, guardam na lembrança meus amores.
Amores, que não deixo ser quimeras
Quero levar comigo sepultado
Sob o jazigo triste sem ter flores!
Márcia A Mancebo
05/07/20
Comentários
Obrigada,Ana!
Bjs
Lindo, Márcia. O poema está explêndido!
Obrigada, Vinícius!
Abraço
Belo poema. Frases e estrofes bem delineadas e lindas metáforas...
Parabéns Márcia...Amei.
Abraço de Antonio
Obrigada, Antônio!
Um abraço