Distintos momentos
Dou-me ao prazer de busca-los nesse labirinto
Em algum lugar entre tardes e auroras
Quando ainda que equidistantes
Os construo num mínimo horizonte
Tantos em meu passado
Estes por agora
E quiçá outros à minha frente
Entendo que viver é não importar-se com o quanto
Mas sim que possivelmente se fizer por onde
Sei não sou eu o centro do universo
Mas cada gesto meu é portanto o que interessa
E qualquer préstimo que me tenha por resposta
Do pouco que faço pelo que talvez ainda assombre
Velar gratuito o sono dos meus entes
É sempre o mesmo que enquanto também durmo
Renascer contínuo de um ser tão puro que me apresta
A melhor ser todo o tempo que acordado
Puder enobrecer o amor que nos sustenta
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