Mundo Injusto com o Ser Mãe 

Tal mãe, tal filha.

Mundo Injusto com o Ser Mãe 

 

A gente vê na Mãe uma divindade real, aquela mulher que nos dá a luz para a vida terráquea,  onde temos o paraíso Terra, mãe procriadora de nossa raça, o homo sapiens, que em milhares de anos desenvolveu-se partindo de um ser vivo bruto animal, instintivo na sobrevivência, a caçar com utensílios rústicos, uma linguagem inicial de sinais desenhados nas cavernas, que os abrigaram do tempo aberto,  sinais estes espalhados por todos os lugares do planeta , até nos mais longínquos espaços descobertos ao longo dos milênios, sem as condições mínimas de vida humana, com adaptação as mutações geológicas violentas, locais de difícil acesso.

Nômades buscavam o alimento e terras em condições de sobrevivência, e assim, aprenderam a lidar com a plantação, a agricultura, a guerrear por espaço e comida, criar diques e reservatórios de água, uma linguagem de formatos até chegar a escrita, contagem de itens, a matemática, milhares de línguas, evolução inimaginável nas artes, pintura, dança,  escultura, a fé nos deuses mitológicos, em Deuses Homens e Deusas Mães e dos fenômenos climáticos.

 

Povos de cultura avançadas em matemática e física, os Astecas com monumentos e cultura avassaladora, sobrepujados e destruídos por navegantes descobridores, os Incas no Peru mesmo destino, e junto a teoria de já tivemos na Terra povos de extrema avançada tecnologia, os Deuses astronautas, e muitos mistérios acerca da evolução da humanidade permanecerão eternos.

 

Ora, nestas todas colocações não cientificas e sim empíricas, mas de conhecimento universal, em todas as fases e momentos a Mãe procriadora esteve presente, com o destino de defesa da permanência e preservação de nossa raça.

 

Claramente depreende-se que o papel em ser Mulher-Mãe foi de sofrimentos, agruras, destruições, mas aquele amor latente de essência da Mulher-Mãe em proteger os seus pares filhos, me parece inabalável e inexplicável a luz de simples suposição, palpite ou de boas intenções.

 

“O sofrimento na evolução humana, está para homens Pais e mulheres Mães “O casal” e não menos para Idosos e crianças “

 

Viajando um pouco adiante e mesclando o princípio de tudo com temas da evolução do  ser humano até os dias atuais, as guerras civis, as mutações geológicas, aquecimento do planeta, analfabetismo, sociedades patriarcais, saúde-saneamento básico, concentração de renda, desigualdade social de toda sorte, dogmas religiosos, racismo, violência, banalização da vida ( poder  político . financeiro e bélico), poucos Países dominando o mundo, a má índole do homem como ser , os avanços tecnológicos para poucos, a pobreza extrema, daí os abortos  ( estupro emocional, social e físico) sociedades desafiadoras, refugiados da guerra, violência contra minorias, Controle da Natalidade, recursos mal distribuídos ( o básico, água e alimento)  resumimos tudo em:

“A escravidão humana da sociedade contemporânea ”

 E distorce, abala, anula, a natureza Mulher-Mãe em ser Mãe de verdade.

Cada vez mais ser Mãe em plenitude, é privilégio de poucas mulheres, uma triste realidade para a humanidade.

 

FIM

Antonio Domingos Ferreira Filho

2019 revAD

 

 

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Comentários

  • Ser mãe é se desprender de vaidades, orgulhos e ambições pessoais ,tudo em favor do filho e dos outros entes queridos que a cercam,pois o papel de mãe acaba por ser amplificado no ambiente. Um texto pleno de verdades. Parabéns.

  • Ser mãe exige constantemente tomadas de atitudes que não desfoqume a formação da personalidade do filho, dizer não e mantê-lo é uma destas principais atitudes.

    Aplausos!

  • Maravilhoso texto, Antônio!

    Meus parabéns!

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