NO LÁBIO DA BOCA QUE LHE BEIJA

Apesar de ter saboreado muita coisa elementar

Propalo unicamente o mínimo que me sustente

Por isso tão ínfima a descrição de mim

 

Sou aquela que nada apreende e pouco ensina

Que ensimesma banalidades e fúteis posições

Que torce e se prende por onde o vento determina

Que usa do pensamento a consorte mais leve

 

Sou a mesma medida que o tempo me deve

Porem muito aquém das boas chances que tive

Sou por fim essa complexa completa ociosidade

Ocupando os espaços que a vida me mede

 

Porquanto a aparência que você me inveja

Veja-me como infundada abrupta e banal

Sou a úmida língua no lábio da boca que lhe beija

 

PSRosseto - www.psrosseto.com.br -

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Paulo Sérgio Rosseto

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